CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

Capacitação PO ISE 850

Memória Descritiva PO ISE 850

1.1 Introdução

A Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto – CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, apresenta a sua candidatura ao Concurso sob o Aviso Nº PO ISE – 39-2020-02, tipologia 3.36 Capacitação Institucional dos Parceiros Economia Social Membros do Conselho Nacional da Economia Social (CNES) da Portugal 2020.
Dar continuidade à Capacitação dos/as seus/suas Dirigentes Associativos/as Voluntários/as Eleitos/as – DAVs iniciada em 2015 tornou-se um imperativo incontornável. O impacto das atividades levadas a cabo durante a Fase I do Programa e das atividades que estão ainda em curso na Fase II, geraram no MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR – MAP um ciclo virtuoso de expansão do trabalho em rede e da troca de experiências, a nível nacional e internacional, bem como do incremento da predisposição para o reforço de competências e abertura à inovação e à mudança.
Na Fase III o universo de DAVs elegíveis para Capacitação continua a ser composto por:

  1. Órgãos Sociais da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES:
    1. Mesa do Congresso (5 elementos);
    2. Direção Nacional (11 elementos);
    3. Conselho Fiscal (3 elementos);
    4. Conselho Nacional (51 elementos);
  2. Federações Distritais (cerca de 100 elementos);
  3. Associações Concelhias (cerca de 200 elementos);
  4. Coletividades ELO (cerca de 20 elementos);
  5. Jovens Dirigentes até 35 anos (cerca de 30 elementos).

Entre 1 de dezembro de 2020 e 31 de maio de 2022, as iniciativas a concretizar continuarão a ser significativas e transformadoras.
Os/As DAVs, enquanto agentes de mudança do social, sabem a importância que a Capacitação tem para o futuro do MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR – MAP, donde proporem-se continuar a reforçar o empenho e o compromisso para concretização desta Fase III do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
Em todos os materiais a produzir física e digitalmente, bem como em todas as atividades presenciais ou virtuais continuaremos a incluir as referências explícitas às entidades financiadoras – UE/POISE/CASES/OE -, através dos seus elementos gráficos de identificação e de acordo com os respetivos manuais de utilização.

                                                                                                                                                                    

1.2 Atividades Previstas

  1. Gabinetes de Atendimento – CONSOLIDAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
  2. Programa de Capacitação – AVALIAÇÃO DO IMPACTO
  3. Dinamizar e Informar Associativismo – OBSERVATÓRIO, ESTUDOS E COMUNICAÇÃO
  4. Inovação e Modernização – DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS E ARQUIVOS
  5. Formação – DESENVOLVIMENTO E REFORÇO DE COMPETÊNCIAS
  6. Comunidade Internacional – REDES INTERNACIONAIS DO ASSOCIATIVISMO
  7. Programa de Capacitação – ESTUDO DE OPINIÃO

Estas atividades integram diversas ações, as quais são detalhadamente apresentadas nesta Memória Descritiva.

                                                                                                                                                                    

1.3 Método de Cálculo Principal

Para a Fase II do Projeto a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES escolheu como método de cálculo para o financiamento em todas as atividades, no que se refere à rubrica pessoal, a contabilização das respetivas horas de trabalho, a saber:

Horas de trabalho
____________________________________________________ x 100
Horas de trabalho total durante a duração do projeto

Sempre que necessário, serão aplicados e devidamente justificados outros métodos de cálculo, que se considerem mais adequados às respetivas situações.

                                                                                                                                                                    

1.4 Objetivos a atingir:

Tal como para a Fase II, na FASE III do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, estabelecemos uma meta maior que na fase anterior, ou seja 30% como objetivo de participação, entre os/as cerca de 450 DAVS da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES.
Destes, 75% deverão considerar o impacto das atividades satisfatório.
Restantes objetivos para a FASE III:

  1. Continuarmos a evidenciar que há inovação, modernização e desmaterialização dos serviços da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e suas Estruturas.
  2. Continuarmos a evidenciar o incremento da visibilidade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, nomeadamente por via do OBAP – OBSERVATÓRIO DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR.
  3. Continuarmos a evidenciar a dinamização de práticas da cultura de proximidade através das Estruturas e dos Gabinetes.
  4. Continuarmos a evidenciar o incremento dos acessos à Plataforma MAP e das práticas de trabalho em rede.
  5. Continuarmos a evidenciar o incremento e a diversificação das parcerias com as organizações que fazem parte do Movimento MAP, órgãos do poder local, empresas dos vários setores, escolas e meios de comunicação social.
  6. Continuarmos a evidenciar a promoção do diálogo e da cooperação entre Dirigentes seniores e jovens futuros Dirigentes, com vista à transferência de saberes e competências.
  7. Continuarmos a evidenciar a promoção de práticas criadoras de sustentabilidade, reduzindo custos e diversificando fontes de receita.
  8. Continuarmos a evidenciar o incentivo ao incremento do número de Mulheres e de Jovens Dirigentes.
  9. Continuarmos a reforçar e a multiplicar as ações de formação dos/as DAVs, a fim de estes/as adquirirem e/ou melhorarem as competências necessárias ao exercício das suas funções.
  10. Procuraremos aprofundar a cooperação com as entidades da ES com assento no CNES e que constituem a CPES.
  11. Procuraremos dar maior visibilidade e reconhecimento à Economia Social em geral e ao Movimento Associativo Popular em particular.
  12. Procuraremos dar relevo à importância das relações do Associativismo Popular com o poder central e poder local.

                                                                                                                                                                    

1.5 Recursos e Contratualizações

A Equipa Profissional do Projeto (Rubrica 1 – Pessoal interno e externo) inclui 3 trabalhadoras internas permanentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, 2 trabalhadoras com contratos por tempo indeterminado, afetas ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO (uma técnica administrativa do Gabinete Norte e a Gestora do Projeto), 3 trabalhadores/as técnicos/as administrativos/as (Gabinete Norte, Gabinete Centro e Gabinete Sul) e os/as DAVs, respetivas deslocações, bem como a prestação dos serviços jurídicos, de contabilidade e de limpeza. A estes, na Fase III, juntar-se-á um(a) prestador(a) de serviços na área da comunicação.
Nas contratações externas de prestação de serviços para a execução das atividades (Rubrica 2 – Encargos Diretos com Aquisição de Bens e Serviços), voltamos a incluir entidades formadoras certificadas, entidades especialistas em TIC, entidades académicas, especialistas em audiovisuais, comunicação, design, web design e branding, tradutores, estadias e deslocações, aluguer de espaços e taxas de licenciamento (casos de eventos indoor e outdoor), bem como o aluguer de veículos.
Uma vez mais, na Rubrica 2, consideramos a aquisição de produtos a integrar na Plataforma MAP, outros equipamentos diversos, tais como: computadores, multifunções, mobiliário, audiovisuais, telemóveis, monitores, software, licenças, hotspots, equipamentos de som, etc., stands para feiras e materiais de divulgação (brindes, folhetos, cartazes, revistas, roll-up banners, brochuras), entre outros.
Relativamente às Despesas Gerais (Rubrica 3 – Encargos Gerais), integraram-se as despesas com comunicações (voz fixa, móvel e dados); água; luz; alojamento, manutenção e assistência à Plataforma MAP, bem como cedências de espaços e/ou rendas Gabinetes.

2.1 Introdução

Durante as Fases I e II do Programa de Capacitação, foram criados Gabinetes com Polos de Atendimento à Economia Social.
Na Fase III, para além dos Gabinetes continuarem a ser os pilares de todas as atividades a implementar, acresce o objetivo de consolidação da sua sustentabilidade.
Dirigentes e trabalhadores/as dos Gabinetes Polos de Atendimento continuarão:

  1.  O atendimento às Filiadas e não Filiadas, bem como à população em geral das respetivas áreas.
  2. A promoção do contacto e o incremento das parcerias com as entidades locais dos vários setores, para implementação de ações de mentoria, formação-ação, sessões de esclarecimento e campanhas.
  3. A coordenação da calendarização e participação nas ações com os diversos intervenientes estratégicos, para dinamização da Agenda da Economia Social.
  4. A contínua atualização das bases de dados de Filiadas, não filiadas e de Dirigentes.
  5. A promoção/ incentivo da replica de práticas bem sucedidas.
  6. A utilização das novas ferramentas de trabalho criadas no âmbito do projeto, no caso específico, a Plataforma MAP, participando ativamente no desenvolvimento das respetivas funcionalidades e desmaterialização de processos, nomeadamente da salvaguarda dos Arquivos Associativos, promovendo o trabalho em rede e à distância.
  7. A divulgação das iniciativas do Portugal 2020 e de outros apoios às Coletividades, informando sobre os respetivos avisos para novas candidaturas e dando assessoria na sua elaboração (esclarecimentos sobre os respetivos regulamentos, etc.).
  8. A negociação de parcerias e de permutas para incremento da visibilidade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (rádios locais, imprensa escrita regional, organizadores de feiras profissionais, etc.), suprimento de necessidades e consolidação do MOVIMENTO ASSOCIATIVO .
  9. O estabelecimento de redes de proximidade e do trabalho em rede com Filiadas e outras Coletividades da Economia Social.
  10. O estreitar do relacionamento transfronteiriço (num raio de 50Km, a partir da linha da fronteira para o interior).
  11. O reforço da transnacionalidade do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, por via do estabelecimento de relacionamento institucional com entidades congêneres de países da União Europeia.
  12. A promoção e divulgação das várias iniciativas desenvolvidas no âmbito do OBAP – Observatório do Associativismo Popular.

Os Gabinetes Polos de Atendimento à Economia Social continuarão a funcionar a tempo inteiro (35 horas por semana), de segunda a sexta-feira e a cobrir o território nacional continental. Ao todo 4 Gabinetes com Polos de Atendimento. Sempre que julgado adequado, os Gabinetes podem mudar de localização.
A criação de postos de trabalho e o incremento da proximidade para com as Estruturas, associadas da Confederação das Colectividades e populações continuarão a ser dois dos fatores de distinção da atividade Gabinetes. Os espaços dos Gabinetes continuarão a ser cedidos ou arrendados. Na sede da Confederação das Colectividades (Lisboa) continuará a funcionar o Gabinete da Estremadura e a Coordenação do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.

                                                                                                                                                                    

2.2 Recursos Humanos e Físicos dos Gabinetes

Coordenação:

  1. O Coordenador do Projeto, Dirigente Associativo Voluntário Eleito – DAV, atual Presidente da Confederação das Colectividades.
  2. Os 4 DAVs Responsáveis pelos Gabinetes Norte, Centro, Estremadura e Sul.
  3. O/A Gestor(a) do Projeto, formador(a) certificado(a), com Formação em ciências sociais e humanas e/ ou jurídicas e carta de condução de ligeiros. Trabalhador(a) contratado(a) no âmbito do projeto, a tempo inteiro a termo indeterminado.
  4. 1 Técnica administrativa para apoio a todas as tarefas inerentes à tesouraria, faturação e processamento salarial. Trabalhadora da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com contrato permanente a tempo inteiro.
    Imputação média ao projeto – 80%
  5. 1 Técnica administrativa responsável pela coordenação das atividades das várias áreas (formação, reuniões, organização de eventos, etc.), apoio aos 4 Gabinetes e à Coordenação. Trabalhadora da Confederação das Colectividades com contrato permanente a tempo inteiro.
    Imputação média ao projeto – 70%

No Gabinete Polo de Atendimento do Norte:

  1. 1 DAV Responsável pelo Gabinete, membro da Direção Nacional.
  2. Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS e CONCELHIAS e DIRIGENTES que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  3. 1 Técnica administrativa com contrato a tempo inteiro, a termo indeterminado (afeto ao PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO).
  4. 1 Técnico(a) administrativo(a), a contratar a tempo inteiro a termo certo.

No Gabinete Polo de Atendimento do Centro:

  1. 1 DAV Responsável pelo Gabinete membro da Direção Nacional
  2. 2. Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS e CONCELHIAS e DIRIGENTES, que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  3. 1 Técnico(a) administrativo(a), a contratar a tempo inteiro a termo certo.

No Gabinete Polo de Atendimento da Estremadura:

  1. 1 DAV Responsável pelo Gabinete membro da Direção Nacional
  2. Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS e CONCELHIAS e DIRIGENTES, que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  3. 1 Técnica administrativa, trabalhadora da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com contrato permanente a tempo inteiro.

No Gabinete Polo de Atendimento do Sul:

  1. 1 DAV Responsável pelo Gabinete membro da Direção Nacional
  2. Uma Comissão Permanente, composta por membros dos Órgãos Sociais, ESTRUTURAS DISTRITAIS e CONCELHIAS e DIRIGENTES, que se destaquem na dinamização do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
  3. 1 Técnico(a) administrativo(a), a contratar a tempo inteiro a termo certo.

Os Gabinetes continuarão dispor de um fundo de maneio fixo para as despesas correntes, nomeadamente, consumíveis.
Os Gabinetes cobrem o território nacional continental, possuem todos os meios e estão em rede com a sede da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES 24/24 horas, 7 dias por semana.
Sede e Gabinetes estão aptos a funcionar em teletrabalho, garantindo o atendimento da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES às suas Filiadas e à população em geral.
Na Fase II do Projeto de Capacitação estão a concretizar-se novos desenvolvimentos e melhorias da Plataforma MAP. Na Fase III outras funcionalidades serão acrescentadas. O objetivo é darmos continuidade ao processo de desmaterialização, a fim de podermos disponibilizar cada vez mais serviços e/ou atividades da CONFEDERAÇÃO DAS COLETIVIDADES neste ambiente.
Contudo, este passo não pode deixar para trás todas as Associações que ainda não estão neste patamar. Todas essas coletividades, que a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES tem devidamente identificadas, continuarão a ser alvo de intervenção de CAPACITAÇÃO à medida. Teremos sempre presente e deixamos bem claro que, sendo este um PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO e de INCLUSÃO, esse segmento merece, aliás, a nossa especial atenção e uma estratégia própria de atuação.
Já referimos, mas reforçamos, na Fase III continuará a caber aos Gabinetes Polos de Atendimento à Economia Social desenvolver e concretizar todas as atividades do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO. Para que os/as trabalhadores/as dos Gabinetes possam realizar com elevada taxa de sucesso as atividades previstas na Fase III do Projeto de Capacitação, continuará a ser facultado um programa de formação específico. Esta formação é obrigatória.
Relativamente aos/às DAVs Responsáveis dos Gabinetes, continuará a ser incentivada/ promovida a sua participação nas várias formações no âmbito deste programa. Só assim será possível a consolidação da sustentabilidade dos mesmos.
O papel/ intervenção dos Gabinetes nas várias atividades que integram esta Fase III do projeto de CAPACITAÇÃO será detalhadamente descrito nas respetivas rubricas desta Memória Descritiva.

Evidências e Produtos:

  1.  Contratos de trabalho.
  2. Justificação da afetação dos/as trabalhadoras/es.
  3. Timesheets dos/as trabalhadores/as imputados/as ao projeto.
  4. Contratos dos fornecedores de serviços.
  5. Checklists dos fornecedores de serviços.
  6. Cadernos de encargos.
  7. Processos de consulta para contratação.
  8. Contratos de arrendamento e/ou cedência dos espaços dos Gabinetes.
  9. Relatório anual da entidade externa que irá realizar a avaliação do impacto do projeto.
  10. Relatório Anual relativo à execução Física do Projeto.
  11. Fotografias.
  12. A documentação relativa aos equipamentos (compras, alugueres, mensalidades, respetivos concursos públicos).
  13. A documentação (Mapas de Km, faturas/recibos, etc.), relativa a deslocações, refeições e estadias dos(as) DAVs e técnicos(as), envolvidos nas diversas atividades.
  14. Resumos das reuniões e sessões de trabalho com intervenientes estratégicos.
  15. Folhas de presença das reuniões e sessões de trabalho com intervenientes estratégicos.

Início da Atividade: 1 de dezembro de 2020

Fim da Atividade: 30 de junho de 2022

3.1. Âmbito e objetivos

Em que ponto nos encontramos? Onde queremos chegar? Como vamos lá chegar? No final qual o “deve e o haver” entre o ponto de partida e o ponto de chegada e qual/quais os percursos percorridos? Quais os desvios?
Quais as expetativas em termos organizacionais (CONFEDERAÇÃO E ESTRUTURAS DESCENTRALIZADAS)? E dos/as Dirigentes? E dos/as trabalhadores/as?
Quais os impactos nas entidades da ES – Economia Social e na sociedade em geral?
Quais os objetivos a atingir? E quais os prazos para os vários objetivos?
O ponto de partida da Avaliação do Impacto da Fase III do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO será necessariamente o ponto de chegada da Avaliação do Impacto da Fase II.
A Avaliação do Impacto do Projeto abrange todos os efeitos colaterais (específicos e globais), do planeamento e da implementação do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, não se reduzindo, somente, à análise dos objetivos inicialmente definidos.
Sobre as Fases I e II do projeto foram Produzidos relatórios e no relatório final da Fase III todos esses produtos serão considerados e integrados.
Na Fase III, o calendário da Avaliação do Impacto do Projeto será o seguinte:

  • • Outubro de 2021 – Relatório Intercalar da Fase III do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO;
  • • 30 de junho de 2022 – Relatório Final de Avaliação do Impacto do PROGRAMA de CAPACITAÇÃO.

A Avaliação do Impacto do Projeto é realizado por uma entidade externa, mas também tem o acompanhamento e a avaliação da equipa interna (Órgãos Sociais da CONFEDERAÇÃO das COLECTIVIDADES).
Os objetivos específicos da avaliação são múltiplos, destacando-se:

  1. Acompanhamento da execução do programa, nomeadamente as condições em que decorre, as dinâmicas criadas, as dificuldades e obstáculos surgidos.
  2. Contributo para a garantia de qualidade na execução do projeto.
  3. Analisar, compreender e comparar a execução e os resultados das atividades desenvolvidas no projeto.
  4. Identificar práticas bem sucedidas, que possam ser replicadas e disseminadas.
  5. Aprofundar o conhecimento dos Atores da Economia Social em Portugal.

                                                                                                                                                                            

3.2. Metodologia Geral

O processo de observação e recolha de informação a realizar ao longo das várias etapas do projeto inclui, entre outros, análise documental; observação participante, entrevistas (individuais e de grupo) e questionários. Da respetiva análise e comparando os resultados obtidos (face aos esperados e inesperados), decorrerá a continuidade e/ou reorientação das ações futuras a desenvolver.

                                                                                                                                                                            

3.3. Indicadores de Realização

Indicadores de realização de atividades e respetivas ações concluídas, a extrair das respetivas evidências e outros que venham a ser criados para análise das mesmas.

                                                                                                                                                                            

3.4. Metas e Indicadores de Resultados

  1. Gabinetes de Atendimento – CONSOLIDAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
    Aplicação de questionário a trabalhadores/as e Dirigentes com respostas positivas de 75% quanto ao reforço da sua CAPACITAÇÃO ORGANIZACIONAL.
  2. Dinamizar e Informar Associativismo – OBSERVATÓRIO, ESTUDOS E COMUNICAÇÃO
    1. Aplicação de questionário a Dirigentes com respostas positivas de 75% quanto à visibilidade, troca de experiências, campanhas, sessões de sensibilização, trabalho em rede, disseminação e boas práticas nas organizações da Economia Social e do seu peso na inclusão e no desenvolvimento.
  3. Inovação e Modernização – DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS E ARQUIVOS
    1. Relatórios de Acesso às Ferramentas e Ações na Plataforma MAP.
    2. Aplicação de questionário com respostas positivas de 75% quanto à utilidade das mesmas.
  4. Formação – DESENVOLVIMENTO E REFORÇO DE COMPETÊNCIAS
    1. Aplicação de questionário a 70% dos formandos e destes com respostas positivas de 75% quanto à melhoria das suas competências.
  5. 5. Comunidade Internacional – REDES INTERNACIONAIS DO ASSOCIATIVISMO Comunidade Internacional do Movimento Associativo Popular (CIMAP).
    1. Entrevistas exploratórias e questionário com respostas positivas de 75% quanto à importância e ao contributo para o trabalho em rede e a troca de experiências.

Início da atividade – 1 de dezembro de 2020

Fim da atividade – 30 de junho de 2022

4.1 Subatividades planeadas e já concretizados na Fase II:

  1. O incremento significativo na comunicação regular com Filiadas e não filiadas, sobretudo, através dos meios digitais, casos da página de Facebook da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e da Plataforma MAP.
  2. A realização de eventos regulares, quadrimestrais, para análise e envolvimento dos/as Dirigentes do Conselho Nacional e das Estruturas no projeto.
  3. A implementação da Campanha “O Associativismo Vai Dar a Volta a Portugal”, para promoção do Associativismo de Norte a Sul de país; criação de uma cultura de proximidade e de divulgação do papel da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e das principais questões relacionadas com o Associativismo, motivando e apoiando a Capacitação dos/as Dirigentes e conseguindo mais Associações para integrarem a rede CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES.
  4. Concepção e desenvolvimento da nova imagem da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (stands, roll-up banners, cartazes, flyers, etc.).

                                                                                                                                                                            

4.2 Subatividades planeadas, mas suspensas/ interrompidas devido ao COVID – 19

  1. OBAP – Observatório do Associativismo Popular.
  2. A realização de eventos regulares, quadrimestrais, para análise e envolvimento dos/as Dirigentes do Conselho Nacional e das Estruturas no projeto (caso do Conselho Nacional de 28 de março de 2020).
  3. Campanha “O Associativismo Vai Dar a Volta a Portugal” – As últimas iniciativas concretizadas aconteceram nos dias 7 e 9 de março, respetivamente. Estão agendadas iniciativas até 31 de outubro de 2020.

                                                                                                                                                                            

4.3 Arranque e encerramento da Atividade Dinamizar e Informar ASSOCIATIVISMO – OBSERVATÓRIO, ESTUDOS E COMUNICAÇÃO da Fase III

Como aconteceu nas Fases I e II, é com esta Atividade que a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES assinala o arranque da Fase III, no caso, com a realização do CONSELHO NACIONAL de dezembro de 2020.
O encerramento da Fase III acontecerá no Dia Nacional das Colectividades, 31 de maio de 2022.

                                                                                                                                                                            

4.4 – Dinamização promoção e informação

Continuaremos a produzir materiais diversos de divulgação relativos ao projeto e à atividade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, nomeadamente:

  1. Revista ELO Associativo (quadrimestral) com informação sobre o projeto e o trabalho em rede entre as Filiadas, exemplos de práticas bem-sucedidas e promoção do seu incremento. Os suportes são produzidos online.
  2. Publicação de 2 revistas anuais (2021 e 2022), que incluirão temáticas sobre o projeto com vista:
    1. À divulgação das atividades às Filiadas e às Estruturas da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, Academia e sociedade em geral.
    2. À disseminação de práticas bem sucedidas e experiências.
    3. À promoção do trabalho em rede e do conhecimento produzido sobre o MAP pela Economia Social.
    4. Ao incentivo para a participação ativa no projeto nas suas variadas vertentes.

As referidas revistas constituem um instrumento fundamental para a CAPACITAÇÃO de Dirigentes e técnicos/as e são um contributo incontornável para a disseminação do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO e para a partilha de conteúdos entre as entidades da Economia Social.
A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES é entidade com ESTATUTO DE UTILIDADE PÚBLICA desde junho de 1978. Mas poucos/as saberão que a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES foi a primeira entidade a quem foi atribuído este estatuto em Portugal.
Quase centenária e com muitas Filiadas centenárias, nesta Fase do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, vamos proceder, também, à produção de vídeos, nomeadamente:

  1. Filme Institucional sobre a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e as suas Estruturas, com referência explícita às entidades que fazem parte da CPES – CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ECONOMIA SOCIAL.
  2. Criação de Branding (marca registada):
    1. Com concepção gráfica de Estacionário (papel de carta, envelopes, capas, assinaturas de e-mail);
    2. Cartazes, roll-up banners, bandeirolas, flyers, stands;
    3. Template POWERPOINT com capa, páginas de texto e imagem;
    4. Banners para divulgação de atividades e subatividades;
  3. Brochura Institucional e respetivo PDF para WEB;
  4. Clip Infográfico Mp4.

Objetivos destes suportes:

  1. Informar as Estruturas e Filiadas e a sociedade em geral sobre o PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO e este Associativismo.
  2. Estimular a participação das Filiadas na CAPACITAÇÃO.
  3. Motivar a juventude para o Associativismo.
  4. Promover o trabalho em rede.
  5. Apresentar processos, métodos e práticas inovadoras.
  6. Divulgar práticas bem sucedidas no Associativismo.
  7. Destacar a importância do trabalho dos/as Dirigentes, a necessidade de CAPACITAÇÃO e os resultados do investimento na Formação.

Pretende-se que, para além do envolvimento dos Gabinetes e das Estruturas, haja a participação das Filiadas em todos estes suportes. Para tal, iremos dar continuidade às rubricas específicas sobre inovação, modernização e sustentabilidade das Coletividades.
A Plataforma MAP continuará a servir de base para o desenvolvimento do trabalho em rede no âmbito destas subatividades, sem prejuízo da impressão física das revistas, e outros materiais de divulgação/informação.
Em suma, dar-se-á continuidade ao trabalho das Fases I e II, mas com ainda mais inovação.
Todos os produtos continuarão a ser disponibilizados na Plataforma MAP, para todas as Coletividades e para o público em geral. Pela partilha e disseminação continuaremos a incrementar o conhecimento na sociedade sobre a importância que o Associativismo e os/as Dirigentes Voluntários/as e Benévolos/as têm na comunidade.

                                                                                                                                                                            

4.5 Apresentação, Análise e Avaliação do Projeto

O envolvimento contínuo e motivado dos/as Dirigentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, das suas Estruturas, Conselho Fiscal e do Conselho Nacional, bem como a participação da equipa do projeto é fundamental para que os objetivos definidos possam ser atingidos e/ou superados, e para que as mudanças operadas/ os impactos sejam positivos.
Neste sentido, na Fase III continuam a agendar-se reuniões regulares para promover a participação no PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, análise e avaliação do mesmo e para que todos/as sintam cada vez mais o projeto como seu, com responsabilidade e empenho nos objetivos de CAPACITAÇÃO.
Na Fase III do projeto de Capacitação a monitoria, análise e avaliação deste continuará, portanto, a ser levada a cabo pela equipa interna da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES (os diversos Órgãos Sociais, Estruturas, Comissões Permanentes e outros grupos de trabalho da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES que venham a ser constituídos). Agendas:

  1. Mensalmente, de dezembro de 2020 até ao dia 31 de maio de 20223 – Sessões de trabalho intra-Gabinetes, com participação de todos os/as trabalhadores/as e de pelo menos um(a) DAV Responsável de cada Gabinete.
  2. Também mensalmente, de dezembro de 2020 até ao dia 31 de maio de 20224 – Reuniões da Direção Nacional da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES para resolução de situações relacionadas com as atividades do projeto, elaboração de análises e pareceres e tomada de decisões.
  3. Três vezes por mês, até 30 de junho de 20225 – Reuniões da Direção Nacional em formato executivo, para deliberações imediatas do projeto.
  4. Quinzenalmente, de dezembro de 2020 a 31 de maio de 20226 – Reuniões da Coordenação para resolução e ação sobre o projeto, participam o Coordenador e o/a Gestor(a) do projeto, Contabilista Certificado(a), os 4 DAVs Responsáveis dos 4 Gabinetes, uma Técnica Administrativa da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES.
  5. Bimestralmente, de dezembro de 2020 até 31 de maio de 20227 – Reuniões das Comissões Permanentes dos 4 Gabinetes.
  6. Quadrimestralmente, de janeiro de 2021 até ao dia 31 de maio de 2022, nos meses de fevereiro/março, julho e dezembro – Sessões de trabalho em que Coordenador e Gestor(a) do Projeto fazem a apresentação do Relatório sobre as atividades do projeto aos Órgãos Sociais e Estruturas da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES. Os Relatórios incluirão a análise e avaliação interna do projeto de Capacitação.
  7. Em 2022 (até ao final de março) CONGRESSO ELEITORAL.

Tal como na Fase II, continuarão a ser convidados/as a participar nestes eventos todos os intervenientes estratégicos, entre os quais se destaca a entidade responsável pela elaboração da Avaliação do Projeto.
Atendendo ao elevado número de participantes, bem como a importância que a diversificação da localização das mesmas se reveste, as reuniões quadrimestrais podem implicar o aluguer de salas e de equipamentos. Tal como a produção de materiais específicos de divulgação e de materiais para os eventos.

Evidências / Produtos:

  1. Resumos das sessões de trabalho.
  2. Atas e propostas dos Júris indigitados.
  3. Atas das reuniões da Direção Nacional da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES. Pareceres e análises que forem emitidos.
  4. Folhas de presença, atas, Relatórios, apresentações, comunicações e fotografias.
  5. Os eventos e todos os materiais deles decorrentes, serão inseridos no Portal.

Início da atividade – 1 dezembro 2020

Fim da atividade – 31 de maio 2022

                                                                                                                                                                            

4.6 OBAP – Observatório do Associativismo

O OBAP – OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR centra as suas atividades no tema do Associativismo Popular. Para além de promover o conhecimento científico nesta área, o Observatório assume como missão a disponibilização pública de informação rigorosa e atualizada sobre o tema. Constitui-se, deste modo, como um instrumento de investigação científica e difusão de conhecimento.
O OBAP – OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR é único na Europa e constitui um valioso contributo para a ECONOMIA SOCIAL, a nível nacional e da União Europeia.
No decorrer da Fase II, em parceria com o INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, irá aprofundar os dados da CONTA SATÉLITE DA ECONOMIA SOCIAL:

  1. Desagregar os dados por Família da Economia Social;
  2. Apresentar uma proposta de densificação e composição das contas.

Até ao final do mês de outubro de 2020 será, também, produzido e entregue um Relatório de Identificação de estudos, conferências e seminários sobre o ASSOCIATIVISMO POPULAR realizados em Portugal, durante o ano de 2019.
Em 2021 e 2022 o OBAP vai continuar a divulgar dados, promover encontros e a produzir novos estudos e relatórios sobre o ASSOCIATIVISMO POPULAR.
Na Fase II foi registado o domínio www.observatorio-do-associativismo-popular.org.pt e foi contratualizado o respetivo alojamento, em interligação com a PLATAFORMA MAP.
Na FASE III o OBAP vai trazer mais e novos conteúdos, proceder à tradução dos conteúdos do site para inglês e consolidar a sua imagem de marca. Será, também, elaborado um estudo sobre O PAPEL DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO NO ENVELHECIMENTO ATIVO, do qual resultará relatório.
Assim, nesta fase será concretizada:

  1. A criação de Branding e respetiva conceção gráfica de estacionário;
  2. A criação de um Template de POWERPOINT (capa, página de texto, imagem e contracapa);
  3. Banner;
  4. Brochura Institucional e PDF para WEB;
  5. Clip Infográfico Mp4, respetiva montagem e legendagem.

Evidências e Produtos:

  1. Relatórios;
  2. Estudos;
  3. Eventos;
  4. Fotografias.

Início da atividade – dezembro de 2020

Fim da atividade – 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

4.7 O Associativismo Vai Dar a Volta a Portugal

Esta campanha foi criada para promover a cultura de proximidade, de participação, divulgar o Movimento Associativo, a importância da Capacitação dos/as Dirigentes e os objetivos do Projeto. Todos os objetivos e expectativas foram largamente superados. São disso evidência o facto de em muitos casos passarem a ser autarquias e associações a solicitarem o evento, em vez de ser a CONFEDERAÇÂO DAS COLECTIVIDADES a sugeri-lo.
Já na Fase I do projeto a realização de workshops fora dos grandes centros habituais trouxe resultados muitos positivos. Na verdade, ir ao encontro dos/as associativistas traduz-se em maior adesão às diversas iniciativas e isso prova que esse é a direção a seguir para se superarem distâncias e facilitarem os processos, nomeadamente de comunicação.
Com esta sub-atividade, o Associativismo vai ao encontro das comunidades, apresenta-se, dialoga, esclarece, promove o Associativismo voluntário, partilha os seus recursos e dissemina boas práticas. Ao fazê-lo dão-se, também a conhecer as iniciativas do Portugal 2020, nomeadamente, através do serviço de assessoria à elaboração de candidaturas prestado pelos Gabinetes com Polos de Atendimento.
Mais do que ter 4 portas abertas à Economia Social, o Associativismo Dá a Volta a Portugal – Forma, Informa, Transforma e Muda. Assim, os/as Dirigentes Associativos Voluntários/as e Benévolos dão visibilidade à sua essência, àquilo que os move – SEREM AGENTES DE MUDANÇA.
Estarão envolvidos nesta atividade todos/as os/as DAVs Responsáveis e os/as trabalhadores/as dos Gabinetes. Os membros dos Órgãos Sociais e das Estruturas serão, também, convidados/as a participar nas várias ações.
Como funciona?

  1. Sendo os/as DAVs responsabilizados/as civil e criminalmente pelos seus atos e precisarem de informação atualizada e serem motivados/as, os/as Responsáveis dos Gabinetes, em consonância com as Comissões Permanentes, são os/as mentores/as da subatividade, identificando as necessidades para as diversas áreas de cada Polo de Atendimento.
  2. Sendo mentores/as, eles/elas, vão estar presentes nas ações a realizar e poderão fazer-se acompanhar de uma comitiva e até de alguns convidados ligados à Economia Social, membros dos Órgãos Sociais da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, parceiros e intervenientes estratégicos, etc..
  3. É alugada uma carrinha que servirá para transportar os/as DAVs Responsáveis e os/as trabalhadores/as dos Gabinetes.
  4. Em horário e local previamente acordado e em parceria com as entidades locais
    Associações e/ou órgãos do poder local, etc., realizar-se-ão encontros de cerca de 3 a 7 horas para discussão de temas ligados ao MAP e à Economia Social, tais como:
    1. O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO NO ENVELHECIMENTO ATIVO. Este é um projeto designado por GERAP – GERONTOLOGIA ASSOCIATIVA PREVENTIVA.
    2. AS RELAÇÕES ENTRE PODER LOCAL E O PODER ASSOCIATIVO.
    3. LEGISLAÇÃO.
    4. SALVAGUARDA DOS ARQUIVOS HISTÓRICOS ASSOCIATIVOS.
    5. ANIMAR AS ZONAS HISTÓRICAS.
    6. DIREITOS DE AUTOR.
    7. A MULHER NO ASSOCIATIVISMO.
    8. A JUVENTUDE NO ASSOCIATIVISMO.
  5. Tal como na Fase II, estará sempre em fundo um slide com todos estes temas, porque esse elemento de comunicação demonstrou predispor ao debate.

Estes temas trazem à discussão casos/ práticas locais e nos painéis participam Dirigentes e individualidades locais, isto por que um dos objetivos é perceber-se o que está a ser feito nas várias regiões/ localidades e quais a práticas bem sucedidas que podem ser replicadas e devem ser divulgadas.
Na Fase II um dos objetivos desta subatividade foi desenvolver uma cultura de aprendizagem e partilha de saberes dos/as Dirigentes, para que estes ganhem consciência sobre o seu papel como exemplo a seguir em termos de liderança. Este objetivo foi já atingido. Registamos com agrado que, inspirados nesta subatividade, algumas Estruturas já agendaram várias sessões de CAPACITAÇÃO, trazendo à discussão estes e outros temas, sempre no âmbito do desenvolvimento e reforço de competências vitais ao exercício da exigente função de Dirigente Associativo.
Assim continuará a ser na Fase III, pretendendo-se que esta subatividade tenha ainda mais acompanhamento e divulgação na Plataforma MAP, redes sociais Facebook e Instagram.

Organização local: A cargo dos 4 Gabinetes Polos de Atendimento à Economia Social.

Número de Voltas do Associativismo – 4 (rotas). Isto é, um roteiro por Gabinete.

Materiais de divulgação: folhetos, cartazes, roll-ups banners, stand, brochura sobre o MAP, calendário de ações de CAPACITAÇÃO para Dirigentes, crachá de identificação dos(as) participantes, brindes publicitários e estacionário diverso (branding).

Equipamento: Tecnologia para streaming (transmissão ao vivo).

Evidências/ Produtos:

  1. Agenda;
  2. Folhas de presença;
  3. Brochura;
  4. Fotografias;
  5. Publicações e streaming na Plataforma MAP e nas redes sociais Facebook e Instagram;
  6. Folhas de presença;
  7. Media clipping

Início da atividade: janeiro 2021

Fim da atividade: 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

4.8 Eventos de Apresentação e Divulgação Plataforma MAP

A Plataforma MAP, sendo um produto estrutural que já vem da Fase I e com as novas Ferramentas continua a justificar e a necessitar de divulgação e informação. Nesse sentido estão previstas mais sessões informativas de apresentação, esclarecimento e divulgação da Plataforma MAP e suas funcionalidades. Haverá apresentações e vídeos sobre a mesma e sua utilização. Estes materiais serão disponibilizados na Plataforma MAP.

Evidências/ Produtos:

  1. Listas de presença.
  2. Plataforma MAP – divulgação das inciativas.
  3. Página do Facebook.
  4. Fotografias.
  5. Mapas de Deslocação.

Início da Atividade: janeiro de 2020

Fim da Atividade: 31 de maio de 2020

                                                                                                                                                                            

4.9 Concurso de Curtas

A Juventude tem partcipação ativa no ASSOCIATIVISMO POPULAR, por isso, na Fase III do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO foi criada uma subatividade que vai ser levada a cabo por jovens.
Trata-se de uma iniciativa recreativa e cultural que consiste na produção de pequenos vídeos de curta duração, donde o nome CONCURSO DE CURTAS.
Atualmente muitos são os/as jovens que têm o seu próprio canal de YOUTUBE, com desenvolvimento próprio de conteúdos sobre as mais diversas temáticas.
Baseado nessas práticas, o CONCURSO DE CURTAS vai promover o Associativismo, também junto dos/as mais novos/as (rapazes e raparigas com idades entre os 12 e os 16 anos).
Como funciona?

  • •No primeiro semestre de 2021, cada Gabinete organiza 1 Oficina com 10 a 16 participantes (rapazes e raparigas);
  • • Durante um fim-de-semana os/as participantes recebem formação sobre como produzir um vídeo e produzem um filme.
  • • É selecionado o melhor filme que depois será exibido no DOC LISBOA.

Evidências/ Produtos:

  1. Listas de inscrição.
  2. Folhas de presença.
  3. Fotografias.
  4. Vídeos.
  5. Boletins de Deslocação.

Início da Atividade: janeiro de 2021

Fim da Atividade: 30 junho de 2021

                                                                                                                                                                            

4.10 Feiras e Certames e Conferência de Encerramento do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO

Esta iniciativa da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES continua a dar seguimento às linhas estratégicas resultantes do Congresso Nacional das Colectividades, Associações e Clubes realizado em 2015, do Congresso Nacional da Economia Social 2017 e do Congresso Estatutário Eleitoral de 2019, as quais apontaram para um novo modelo associativo onde imperam as parcerias, a cooperação informal, mas sistemática e a ação conjunta em aspetos que nenhuma das partes conseguirá se não tiverem em conta o todo associativo.
Promover o desenvolvimento e a interação entre as Associações e os vários setores da sociedade, para criar oportunidades e apresentar o importante trabalho desenvolvido pelo Associativismo.
Cada Gabinete dará visibilidade à agenda de Feiras e Certames da sua região e será presença da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com um stand, Polo de Atendimento, sempre que tal seja considerado pertinente e até um máximo de 4 eventos anuais até maio de 2022.
No ano de 2020 estava previsto a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES organizar um Congresso, uma vez mais aberto a todos os setores, em que seriam apresentados os impactos da Fase II do Projeto de CAPACITAÇÃO e se discutiriam temas ligados ao Associativismo em particular e à Economia Social em geral.
Mas 2020 está a ser um ano completamente atípico e, deseja-se irrepetível. Com várias atividades suspensas, considera-se mais adequado realizar uma CONFERÊNCIA para ENCERRAMENTO do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO em que participarão diversos convidados dos mais variados setores e em que serão convidados principais as entidades que fazem parte da CPES – CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE ECONOMIA SOCIAL e individualidades governamentais.

Evidências, algumas a disponibilizar, também, na Plataforma MAP:

  1. Programa e processos de inscrição;
  2. Fotografias;
  3. Registo de participantes no Congresso;
  4. Lista de Convidados para o Congresso.
  5. Recomendações do Congresso.

Início da Atividade – janeiro de 2021

Fim da Atividade – 31 de maio de 2022

5.1 Breve nota introdutória

A DESMATERIALIZAÇÃO é uma das atividades mais complexas da Fase II e, simultaneamente, o maior investimento.
É consensual, esta ferramenta inovadora vai ter efeitos muito positivos na organização e eficiência da atividade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e, tal como consta na Memória Descritiva da Fase II, após 2020, pretende-se que seja alargada às Estruturas.
Conforme previsto, no início deste ano foram lançados os processos de contratação pública para contratualização e aquisição dos serviços de GESTÃO DOCUMENTAL.
48 horas após lançamento destes concursos, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES recebeu ordem de despejo com o prazo de 180 dias. Por este motivo, fomos forçados a suspender os referidos concursos. De imediato solicitámos à CM de Lisboa uma reunião, a fim de termos visibilidade sobre o processo da nossa mudança. Sabemos para onde vamos, sabemos que será em Lisboa, desconhecemos a área que nos será cedida, a respetiva distribuição (se ficamos num piso ou em mais) e a data efetiva da mudança. Isso inviabiliza a concretização destas subatividades. A CM Lisboa começou por agendar a reunião para o dia 11 de março, depois adiou-a para o dia 17 de março. Devido ao COVID-19 a marcação reunião ficou suspensa até restabelecimento da normalidade do nosso quotidiano.
O mesmo aconteceu com o CCP para contratualização do serviço de digitalização dos LIVROS DE ATAS da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, que iria ser lançado na semana de 9 de março.

                                                                                                                                                                            

5.2 A Plataforma MAP

Na Fase II, para além da consolidação e generalização da utilização da PLATAFORMA MAP por todos os/as seus/suas utilizadores/as, especialmente pelos Gabinetes e seus/suas novos/as utilizadores/as, criando rotinas de utilização e fazendo as necessárias parametrizações a essas rotinas, estão a ser desenvolvidas novas funcionalidades inovadoras e a reestruturar-se outras, para incrementar a sustentabilidade da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e apoiar as necessidades das suas Filiadas.
A PLATAFORMA MAP já concretiza a ligação da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES às suas Filiadas e Estruturas Descentralizadas promovendo, assim, uma cultura de proximidade.
A CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES quer dar-se a conhecer a cada vez um maior número de Coletividades, pois as suas Filiadas apesar de serem num número elevado, cerca de 4.400, existe um real potencial de crescimento, atendendo a que em Portugal há cerca de 31.000 Coletividades. Sabemos que os serviços da Confederação estão dimensionados para as atuais filiadas e que um crescimento exponencial de filiadas acarretaria novas responsabilidades mas também sabemos que, quanto maior for o número de Coletividades Filiadas maior é o potencial de funcionamento de redes de trabalho com partilha de recursos, de conhecimento, financeiros, etc..
Através da PLATAFORMA MAP continuar-se-á a divulgar o que é a Economia Social na qual estamos integrados, o potencial do MAP, os eventos, as formações, Fóruns, Conferências, Debates, Congressos ou simples Sessões de trabalho da estrutura nacional mas também de todas as filiadas e parceiros.
Pretende-se, também, continuar a utilizar como base o atual sistema de pagamentos da PLATAFORMA MAP, para as quotas das Filiadas. Durante a Fase III, dar-se-á continuidade à implementação de novas funcionalidades, sobretudo ao nível da INTRANET, e outras melhorias, nomeadamente:

  1. 1. Cross Social Media Posting (CSMP) – Links de interligação para as redes sociais;
  2. Link para as publicações do OBAP – OBSERVATÓRIO DO ASSOCIATIVISMO POPULAR;
  3. Otimização aos motores de busca;
  4. Criação de formulários para inquéritos; inscrições em eventos; respostas a convites, etc..
  5. Área para ARQUIVOS ASSOCIATIVOS.
  6. APP para pagamento das quotas.

Evidências e produtos:

  1. Acesso à Plataforma.
  2. Disponibilização da APP.

Início da Atividade: 1 de dezembro de 2020

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

5.3 ARQUIVOS ASSOCIATIVOS

Na Fase III será dado especial enfoque à digitalização dos ARQUIVOS ASSOCIATIVOS da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES com as seguintes prioridades:

  1. Acervo documental base da Confederação;
  2. Acervo documental das centenárias;
  3. Acervo documental das 4.400 filiadas;
  4. Acervo documental das Coletividades extintas.

Será ainda restabelecida a ligação do paradigma papel com o paradigma virtual, preenchendo a lacuna criada pelas condições do tempo e do espaço físico limitado. Será o passo definitivo para se substituir o paradigma papel pelo paradigma virtual.
Será uma tarefa a desempenhar pelos serviços da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, com equipamentos e tecnologia específicos, e por contratualização de serviços externos.
As imagens, na ordem dos milhões, serão capturadas em sistema planetário, devido ao formato e estrutura física dos documentos, documentos agregados em pastas com diferentes formatos.
O manuseamento de captura irá ser feito de forma muito cuidadosa. As imagens serão capturadas página a página. Isolar-se-á a informação de cada página quando, devido à diversidade de formato ou estado de conservação (perdas de suporte ou outras, diversidade de formatos dos fólios). Não será misturada informação de diferentes unidades documentais no mesmo ficheiro.
Os ficheiros de imagem serão nomeados de acordo com as especificações definidas no documento “DESIGNAÇÃO DOS FICHEIROS DE IMAGENS”, (Versão 2), em vigor na DGLAB- Torre do Tombo e adaptadas à nossa entidade.
As imagens/ficheiros matrizes serão produzidas em formato tiff (Tag image file format) .
NORMAS A SEGUIR:

  • • ISO 12234-2:2001 e ISO 12639:2004 e sem compressão.
  • • ISO 12639:2004 – Graphic technology – Prepress digital data exchange – Tag image file format for image technology (TIFF/IT), sem compressão.

A riqueza dos ARQUIVOS ASSOCIATIVOS é inestimável, a disponibilização destes materiais na PLATAFORMA MAP reveste-se da maior importância e interesse para todos/as (Dirigentes/Investigadores/Curiosos) que de uma forma ou de outra estão ligados ao MOVIMENTO ASSOCIATIVO POPULAR e para a sociedade em geral.

Evidências e produtos:

  1. Acesso público aos ARQUIVOS através da PLATAFORMA MAP.

Início da Atividade: 1 de dezembro de 2020

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

6.1 Introdução

A Formação é o instrumento basilar para a CAPACITAÇÃO de Dirigentes e trabalhadores/as, bem como das organizações, e atividade incontornável no projeto em curso.
Com sucesso, na Fase II a Formação foi organizada em 3 grandes áreas:

  • • Desenvolvimento Pessoal e Comunicação;
  • • Tecnologias de Informaçãos e Comunicação (TIC);
  • • Associativismo – Formação Especializada.

Contudo, ao contrário do planeado, na Fase II a Formação não está a ser realizada em regime b-learning. A alteração deve-se, sobretudo, ao facto de a grande maioria dos/as Dirigentes ainda não disporem dos meios técnicos necessários para acederem a este modelo formativo. Mais, não se prevê que esta situação se altere a curto nem mesmo médio prazo. Ou seja, ainda que a Plataforma MAP esteja munida dos requisitos necessários para ser o instrumento a utilizar para realização de Formação remota, seria necessário que os/as Dirigentes dispusessem de computadores e/ou outros devices com acesso à Internet, e banda larga fixa ou móvel com a velocidade suficiente, que este tipo de ligações exige.
Ora, sendo a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES profunda conhecedora do universo a que dá voz – as mais de 31.000 Associações de Cultura, Recreio e Desporto -, na Fase III, com exceção da formação dos/as trabalhadores/as e de alguns casos muito residuais, vai continuar a optar-se pela Formação presencial. Esta opção assenta também, recordamos uma vez mais, no facto de este ser um PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL. Garantidamente, no PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO nenhum(a) Dirigente vai ficar excluído(a) por não dispor dos meios tecnológicos para aceder à Formação à distância.
Antes pelo contrário, na Fase III a estratégia será de encurtarmos/ erradicarmos distâncias, descentralizarmos, promovermos a cultura de proximidade, e irmos ao encontro dos/as Dirigentes, facultando até a Formação ministrada na Academia (caso do CURSO DE ESTUDOS AVANÇADOS), em vários pontos do país13.
Em termos de metodologias as opções serão Mentoria, Formação e Formação-ação.
Preferencialmente, a formação dos/as trabalhadores será facultada durante o ano de 2021.
A formação dos/as DAVs decorrerá nos anos de 2021 e 2022.

                                                                                                                                                                            

6.2 Formação dos/as trabalhadores/as da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e ESTRUTURAS

Para os/as trabalhadores/as as matérias a considerar/optar na Fase III têm especial enfoque nas seguintes temáticas:

  1. Atendimento face-a-face e mediatizado (28 horas)
  2. Comunicação Escrita – Redigir Documentos Claros e Estruturados (14 horas)
  3. Microsoft Office – Word, Excel, PowerPoint, Publisher (35 horas)
  4. Tratamento Informatizado de Documentos Contabilísticos (49 horas)
  5. Gestão de Projetos (7h)

Volume de formação previsto: 320 horas

Evidências e Produtos:

  1. Folhas de Presença
  2. Resumos das sessões
  3. Dossiers Técnico-Pedagógicos
  4. Fotografias
  5. Questionários de Avaliação

Início da Atividade: 1 de janeiro de 2021

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

6.3 Formação de DAVs da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES E ESTRUTURAS

Na Fase III, os/as Dirigentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e das ESTRUTURAS vão poder optar por 3 modelos de formação, nomeadamente:

  1. Formação-ação Certificada (Modular e Descentralizada);
  2. Formação Avançada (Modular e Descentralizada);
  3. Formação Avançada em Gestão Associativa I e II.

                                                                                                                                                                            

6.4 Associativismo – Formação Especializada (MODULAR E DESCENTRALIZADA)

Dando continuidade aos programas de formação da Fase II, trata-se de Formação-ação Certificada e será facultada por entidades que exercem a sua atividade nas várias regiões de cada Gabinete.
Os/As Dirigentes poderão optar por formação nas seguintes áreas:

  1. Associativismo – Formação Base.
  2. Formação Financeira e em Fiscalidade do Setor Associativo.
  3. Sustentabilidade e Diversificação de Fontes de Receita.
  4. Candidaturas e Gestão de Projetos.

Com grupos de formandos/as com um mínimo de 4 Dirigentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e/ou DAS ESTRUTURAS e até um máximo de 12 Dirigentes, as ESTRUTURAS, apoiadas pelos Gabinetes Polos de Atendimento, organizam e promovem ciclos de Formação-ação Modular Descentralizada.
Cada módulo tem a duração de 7 horas e pode acontecer em horário laboral ou não laboral.

Volume de Formação: 448 horas

Evidências e Produtos:

  1. Listas de Presenças.
  2. Dossiers técnico-pedagógicos.
  3. Resumos das sessões.
  4. Fotografias.
  5. Questionários de Avaliação

Início da Atividade: janeiro de 2021

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

6.5 Associativismo – Formação Avançada em Gestão do Associativismo I e II (MODULAR E DESCENTRALIZADA)

Esta formação replica e dissemina, parcialmente, a FORMAÇÃO AVANÇADA EM GESTÃO DO ASSOCIATIVISMO I E II, é realizada por uma entidade do Ensino Superior Universitário e está organizada por Núcleos, a saber:

Núcleo 1
Gestão Financeira, Fiscalidade e Recursos Humanos

Núcleo 2
Desenvolvimento Estratégico e Avaliação de Objetivos

Núcleo 3
Metodologias de Investigação, elaboração de projetos e financiamentos.

Núcleo 4
Monitorização de Resultados

Total de módulos – 12

Os Gabinetes organizam esta FORMAÇÃO AVANÇADA (1 por Gabinete), em 2021 e em 2022.
Preferencialmente e sempre que possível, o Corpo Docente é o mesmo da entidade do Ensino Superior Universitário que leva a cabo a FORMAÇÃO AVANÇADA EM GESTÃO DO ASSOCIATIVISMO I E II. Cada módulo tem a duração de 7 horas, realiza-se aos sábados e são atribuídos Certificados de Frequência, por cada módulo.
No máximo, são ministrados 4 módulos, por Gabinete.
Os grupos de formandos/as são compostos por um mínimo de 4 Dirigentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e/ou DAS ESTRUTURAS e até um máximo de 15 Dirigentes.
Nos distritos do Porto e de Lisboa não ser realiza este tipo de FORMAÇÃO AVANÇADA MODULAR.

Volume de Formação: 896 horas

Evidências e Produtos:

  1. Listas de Presenças.
  2. Certificados de Frequência.
  3. Resumos das sessões.
  4. Fotografias.
  5. Questionários de Avaliação

Início da Atividade: janeiro de 2021

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

                                                                                                                                                                            

6.6 Associativismo – Formação Avançada em Associativismo I e II

6.6.1 Enquadramento

Tal como na Fase II, com o CURSO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM GESTÃO E DINAMIZAÇÃO ASSOCIATIVA, trata-se de uma formação aprofundada, que permite aos/às Dirigentes Associativos um mergulho consistente e sistemático nas principais problemáticas relativas ao desenvolvimento do Associativismo.
Ao mesmo tempo que são chamados a aprofundar conhecimentos, a metodologia de ensino e a conjugação entre os níveis I e II implicam um trabalho de campo sistemático, seja de recolha empírica de elementos para análise, seja de elaboração de um projeto a ser implementado no nível II.
A Formação Avançada em Associativismo I decorrerá em Lisboa e no Porto em 2021.
A Formação Avançada em Associativismo II decorrerá em Lisboa e no Porto em 2021-2022.

6.6.2 Caracterização e organização

O nível I terá uma componente letiva de 91 horas presenciais (13 módulos), a que acrescem 35 horas de trabalho de campo (5 módulos). O nível II inverterá a proporção, tendo 56 horas letivas presenciais (8 módulos) e 63 horas de trabalho de campo (9 módulos), correspondente à elaboração e aplicação do projeto.
No nivel II haverá lugar à apresentação e defesa do Relatório Final.

6.6.3 Grelha temática dos módulos

Nível I – 91 horas letivas presenciais e 35 de trabalho de campo

  • Núcleo 1: Gestão Financeira, Fiscalidade e Recursos Humanos
  • Núcleo 2: Desenvolvimento Estratégico e Avaliação de Objetivos
  • Núcleo 3: Metodologias de Investigação, elaboração de projetos e financiamentos
  • Núcleo 4: Monitorização de resultados

Nível II – 56 horas letivas presenciais e 63 de trabalho de campo

  • Núcleo 1: Desenvolvimento Estratégico
  • Núcleo 2: Metodologias de elaboração de projectos e financiamentos
  • Núcleo 3: Monitorização de resultados
  • Núcleo 4: Elaboração de projecto (com defesa)

O Modelo de ensino da FORMAÇÃO AVANÇADA é presencial.
Cada módulo tem a duração de 7 horas.
Os grupos de formandos/as são compostos por um mínimo de 10 Dirigentes da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e/ou DAS ESTRUTURAS até um máximo de 20.

Volume de Formação: 9.800 horas

Evidências e Produtos:

  1. Listas de Presenças.
  2. Certificados de Frequência.
  3. Resumos das sessões.
  4. Fotografias.
  5. Questionários de Avaliação

Início da Atividade: janeiro de 2021

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

A avaliação da satisfação no final de cada ação de formação deverá ser positiva em 75% dos casos. Será levada a cabo a monitorização dos processos durante a respetiva implementação, com a criação de indicadores adequados a cada situação.

7.1 Enquadramento

Por uma questão estratégica, só na Fase II é que a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES decidiu levar a cabo ações de âmbito transnacional. Para tal, criou uma estrutura ibérica/internacional em espaço online que tem como finalidade estimular parcerias e fomentar o trabalho em rede a nível internacional.
Conforme consta na Memória Descritiva da Fase II, as Coletividades são o espelho da cultura, das tradições e, simultaneamente, o espaço lúdico de encontro das populações.
Mas agora que já concretizámos muitas das ações planeadas para esta fase e até outras que não havíamos sequer previsto, é-nos dado constatar que as Coletividades são, também, a pedra-de-toque/a alavanca para a implementação de redes de trabalho eficentes e eficazes, de troca de informação, de conhecimento e de práticas bem sucedidas com organizações congéneres dos vários países da União Europeia, contribuindo assim para as metas e objetivos de convergência.
É factual, a REDE ASSOCIATIVA INTERNACIONAL traz inúmeros benefícios, nomeadamente, a promoção da integração e da tolerância numa Europa, a cada dia mais multicultural, e cada vez mais necessitada de uma “injeção de humanidade” para a qual o Associativismo, pelas suas características, práticas e natureza, pode contribuir decididamente. A qualidade da democracia depende em muito da participação cívica dos cidadãos e o Associativismo é, do ponto de vista quantitativo e qualitativo, um exemplo de compromisso, transparência e participação democrática.

                                                                                                                                                                            

7.2 O que foi feito

Sumariamente, na Fase II do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES já realizou:

  1. Diversas ações conjuntas com a sua parceira FEAF – Federación Española de Agrupaciones de Folclore:
    1. 2 candidaturas a programas de financiamento ERASMUS;
    2. Sessões de trabalho online e presenciais;
    3. 2 ENCONTROS IBÉRICOS DE CULTURA ASSOCIATIVA, um em Serpa e outro em Badajoz.
  2. Reuniões com a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Resposta ao Convite da SECP sobre “Embaixadores Associativos”.
  3. Contactos à distância e presenciais com Associações Portuguesas das Comunidades Residentes no Estrangeiro (União Europeia), nomeadamente no Reino Unido.
  4. Participação e intervenção do Presidente no Congresso de Investidores Portugueses na Diáspora (dezembro 2018) e do Vice-presidente em Fóruns de Investidores Portugueses na Diáspora (dezembro de 2018 e novembro de 2019).
  5. Representações em eventos (caso do 1º FESTIVAL PORTUGUÊS E INGLÊS DE GRANTHAM, e do Encontro Mundial da Diáspora, que se realizou no Porto, no dia 13 de julho de 2019).

Entre outros, resulta da transnacionalidade do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, a eleição da Conselheira Nacional, Conceição Bruno (presidente da PT CONNECTIONS – organização sem fins lucrativos de âmbito social, cultural e recreativo, da comunidade Lusa, residente na região de Manchester, Reino Unido) .

                                                                                                                                                                            

7.3 Objetivos da Fase III

No âmbito deste PROGRAMA, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES vai continuar a estreitar e a reforçar os laços com as Associações Portuguesas dos/as Residentes no Estrangeiro. Contudo, nesta etapa, estabelece-se como mandatório o contacto institucional com as suas congéneres (Associações/ Federações de Cultura e Recreio e Desporto) dos vários países da União Europeia.
Pretende-se assim potenciar:

  1. O acesso a informação sobre boas práticas das Coletividades de outros países.
  2. A partilha de recursos das organizações dos diferentes países.
  3. A criação de atividades inovadoras e sustentáveis que beneficiem as populações que as Coletividades servem.
  4. A elaboração de estudos e projetos conjuntos para um maior conhecimento da Economia Social dos países envolvidos.
  5. Realizar e promover eventos, encontros de cariz cientifico, de âmbito internacional online e presencialmente.
  6. O estímulo ao estabelecimento de parcerias com entidades de outros países, para o desenvolvimento da Economia Social.
  7. Criação de uma Rede de Contactos e Colaboração regular e ativa entre entidades do maior número de países.

CIMAP continuará a ser a sigla utilizada (COMUNIDADE INTERNACIONAL DO MOVIMENTO MAP) e o seu funcionamento continuará a ser, sobretudo, online.
Caso devido ao COVID-19 não seja possível realizar-se o III ENCONTRO IBÉRICO DE CULTURA ASSOCIATIVA, este acontecerá no primeiro semestre de 2021.
Todas as ações serão levadas a cabo em estreita colaboração com o OBAP – Observatório do Associativismo Popular.
As entidades fundadoras foram a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES e a FEDERACIÓN ESPAÑOLA DE AGRUPACIONES DE FOLCLORE – FEAF, mas outras a acrescentarão e tornarão ainda mais pertinente, quiçá única na União Europeia.
A criação desta comunidade implicará na Fase III a tradução dos principais conteúdos do site do Observatório do Associativismo Popular para Inglês, bem como a atualização da tradução devido à introdução de novos conteúdos da PLATAFORMA MAP.
Evidências:

  •  Acesso ao Acordo de Fundadores.
  • Fotografias.
  • Folhas de presença/registos virtuais.
  • Resumo das sessões de trabalho virtuais e presenciais.

Início da Atividade: 1 de dezembro de 2020

Fim da Atividade: 31 de maio de 2022

O Estudo de Opinião será realizado por uma entidade externa, a qual apresentará à CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES as metodologias e técnicas a aplicar.
O Estudo será efetuado com base nas análises e Relatórios decorrentes das várias etapas do projeto e da aplicação dos métodos e técnicas escolhidos.
Deste Estudo constará a caraterização da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, seus Órgãos Sociais e Estruturas, bem como as mudanças decorrentes do processo de CAPACITAÇÃO NA FASE III.
O Estudo deverá apontar pistas/sugestões de novos projetos e da continuação do processo de Capacitação, pós 2022, processo que nunca estará concluído pela natureza organizacional, funcional e dinâmica do Associativismo Popular.
Finalmente, ressalvar que continuaremos a dar especial atenção à adesão de Jovens e Mulheres mas, também, à inclusão de novas coletividades e dirigentes, que por falta de meios tecnológicos, não integraram as Fases I e II do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
75% dos/das Inquiridos/as deverão reconhecer o impacto positivo do PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO.
O Estudo Final será disponibilizado na Plataforma MAP e num suporte físico que poderá ser exclusivo (Edição da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES).

Início da Atividade: 1 de dezembro de 2020

Fim da Atividade: 30 de junho de 2022

A Memória Descritiva da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES explicita as atividades e sub-atividades a implementar durante a Fase III DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO, que no nosso caso está prevista decorrer entre 1 de dezembro de 2020 e 30 de junho de 2022 (19 meses).19
Uma vez mais, a CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES opta por candidatar iniciativas inovadoras para o MOVIMENTO MAP que, na maior parte dos casos, atiram Dirigentes e trabalhadores/as para fora das suas zonas de conforto e obrigam à aprendizagem de formas diferentes de executarmos as mais diversas tarefas.
Contudo, sendo este um programa no âmbito do PO ISE – Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego, ao mesmo tempo que procuraremos sempre incorporar formas inovadoras e modernas de realização das tarefas do dia-a-dia da CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES, das suas Estruturas e Filiadas, simultaneamente, evitaremos ao máximo a exclusão de quaisquer Dirigentes e/ou Coletividades (por que sem acesso às mais recentes tecnologias), nem que para isso tenhamos que duplicar processos.
Mas como tudo nas nossas vidas, este é tão somente um programa para um projeto, um plano.

“A vida é o que acontece enquanto fazemos planos.” John Lennon

CIMAP – Comunidade Internacional do Movimento Associativo Popular

CNES – Conselho Nacional da Economia Social

CONFEDERAÇÃO DAS COLECTIVIDADES – Confederação Portuguesa das Colectividades da Cultura, Recreio e Desporto

CPES Confederação Portuguesa da Economia Social

DAV – Dirigente Associativo Voluntário Eleito

ES – Economia Social

Fase I – Projeto de Capacitação Institucional dos Parceiros da Economia Social Membros do CNES 2015-2017

Fase II – Projeto de Capacitação Institucional dos Parceiros da Economia Social Membros do CNES 2017-2020

Fase III – Projeto de Capacitação Institucional dos Parceiros da Economia Social Membros do CNES

INE – Instituto Nacional de Estatística

MAP – Movimento Associativo Popular

UE –  União Europeia

PO ISE – Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego

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