CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS COLECTIVIDADES DE CULTURA, RECREIO E DESPORTO

CPCCRD não esquece a tragédia na Associação Cultural e Humanitária de Vila Nova da Rainha

12 de Janeiro, 2022

Há quatro anos, deflagrou um trágico incêndio numa actividade recreativa da Associação Cultural e Humanitária de Vila Nova da Rainha, em Tondela. Foi a 13 de Janeiro de 2018. Desde as primeiras horas, a Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto (CPCCRD) não só acompanhou a situação como o impulso imediato da direcção foi deslocar-se ao local para se inteirar dos acontecimentos. Apesar de não ser uma associação filiada na CPCCRD, o que estava em causa era uma colectividade do Movimento Associativo Popular e isso não podia ser ignorado, sendo motivo de preocupação e de manifestação de solidariedade com todos os intervenientes, vítimas, familiares e dirigentes. O que aconteceu naquela noite, poderia ter acontecido em qualquer espaço com actividades associativas ou de outro tipo porque o problema de fundo não era e não é exclusivo das colectividades, uma vez que as Medidas de Auto Protecção são obrigatórias por lei.

O primeiro-ministro e o Presidente da República tomaram posição e prometeram medidas para evitar situações semelhantes no futuro. O assunto foi explorado pela comunicação social durante dias seguidos. 

Confederação tomou medidas

Da iniciativa imediata da CPCCRD, em colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, resultou um Manual de Prevenção Contra Incêndios e foi criado um Módulo de Formação, cuja divulgação foi feita a todas as colectividades a nível nacional com a colaboração da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de Freguesias.

Contudo, foram feitas propostas ao Ministério da Administração Interna que ficaram sem resposta. Nos Orçamentos do Estado para os anos de  2019, 2020, 2021 e 2022, apresentámos propostas que não foram consideradas. Houve grupos parlamentares na Assembleia da República que propuseram medidas semelhantes que foram rejeitadas. À CPCCRD resta a esperança de que o próximo governo, saído das eleições de 30 de Janeiro, tome medidas concretas nesta matéria.

Passados quatro anos do fatídico incêndio, a CPCCRD renova a solidariedade com as vítimas, familiares e dirigentes e reforça a determinação em não deixar esquecer este acontecimento e exigir medidas por parte das entidades oficiais.

Last modified: 12 de Janeiro, 2022

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